terça-feira, 26 de março de 2013

O Significado da Páscoa

A Páscoa se aproxima e todos nós comemoramos esta data. Independente de credo, a maioria das pessoas costumam gastar com comidas, presentes e chocolates que são tradições pagãs na páscoa. Mas você sabe qual o significado da páscoa para algumas religiões?

   A Páscoa para os Católicos: A Páscoa católica celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo, quando as pessoas vão as igrejas e participam de cerimônias religiosas.
   
       A Páscoa para os Evangélicos: Os protestantes, também denominados evangélicos (Brasil) ou do meio "gospel" (Estados Unidos), não celebram a Páscoa; nem judaica e nem na forma católica. Entendem que a figura dessa festa cumpriu-se com a morte de Jesus Cristo, o Cordeiro Pascoal - o Cordeiro de Deus. Portanto, celebram a Ceia do Senhor registrada na Bíblia Sagrada, no livro do médico e evangelista Lucas, no capítulo 22, verso 19, e também pelo funcionário da receita federal do Império Romano, Mateus, um cobrador de impostos, especificamente no capítulo 26, versos 26 a 30. Ou seja, afirmam que a Ceia do Senhor Jesus substituiu a Festa da Páscoa. Relativamente à essa afirmação, lemos também nos originais bíblicos o seguinte escrito do apóstolo Paulo aos cristãos da metrópole de Coríntios: "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." (A Bíblia Sagrada, 1 Coríntios 5:7)

       A Páscoa para os Judeus: Segundo a Bíblia (Livro de Êxodo) Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap. 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel dando início ao Êxodo de Israel para a terra prometida.

   A Bíblia judaica institui a Pessach em Êxodo 12,14: Conservareis a memoria daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração pois é uma instituição perpétua.

     
Tradições pagãs na Páscoa: Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.
A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorada na maior parte do mundo contemporâneo.

(Fontes: google, wikipédia)