A Páscoa se aproxima e todos nós comemoramos esta data. Independente de credo, a maioria das pessoas costumam gastar com comidas, presentes e chocolates que são tradições pagãs na páscoa. Mas você sabe qual o significado da páscoa para algumas religiões?
A Páscoa para os Católicos: A
Páscoa católica celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de
morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por
três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo, quando as pessoas vão as igrejas e participam de cerimônias religiosas.
A Páscoa para os Evangélicos: Os
protestantes, também denominados evangélicos (Brasil) ou do meio
"gospel" (Estados Unidos), não celebram a Páscoa; nem judaica e nem
na forma católica. Entendem que a figura dessa festa cumpriu-se com a morte de
Jesus Cristo, o Cordeiro Pascoal - o Cordeiro de Deus. Portanto, celebram a
Ceia do Senhor registrada na Bíblia Sagrada, no livro do médico e evangelista
Lucas, no capítulo 22, verso 19, e também pelo funcionário da receita federal
do Império Romano, Mateus, um cobrador de impostos, especificamente no capítulo
26, versos 26 a 30. Ou seja, afirmam que a Ceia do Senhor Jesus substituiu a
Festa da Páscoa. Relativamente à essa afirmação, lemos também nos originais
bíblicos o seguinte escrito do apóstolo Paulo aos cristãos da metrópole de
Coríntios: "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova
massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi
sacrificado por nós." (A Bíblia Sagrada, 1 Coríntios 5:7)
A Páscoa para os Judeus: Segundo a Bíblia (Livro de Êxodo) Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap. 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios
seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas
casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do
cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem
ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso
clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel dando início ao Êxodo de Israel para a terra prometida.
A Bíblia judaica institui a Pessach em Êxodo 12,14: Conservareis a memoria daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração pois é uma instituição perpétua.
Tradições pagãs na Páscoa: Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
A
lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas
capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada.
Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais
comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas
trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.
A
lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada
à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e
misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorada na maior parte do mundo contemporâneo.
(Fontes: google, wikipédia)